sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Banquete - EVOÉ!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    


      Um espetáculo para fechar o ano com chave de ouro. O banquete é um espetáculo fora do normal, assim como as demais peças do oficina. É uma peça ritualística, que reverência o amor, o sexo, o teatro, a Dionísio, a liberdade, a sexualidade, a vida.

       Zé Celso faz uma verdadeira antropofagia do texto de Platão, comendo sua filosofia e seus pensamentos e regurgitando eles para público de maneira provocante.È tudo muito irônico, muito contraditório, muito libidinoso e muito intenso.

O espetáculo tem música ao vivo de boa qualidade e de diversos estilos (rock, samba, funk, soul jazz blues), os atores cantam lindamente durante a peça e jogam o público o tempo todo. O público se senta em colchões rodeando a mesa-palco, saboreando comida e vinho num teatro diferente chamado teatro estádio, que lembra os teatros grego. O no final o Ditirambo rola solto.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entre Quatro Paredes

   Há duas semanas fui assistir a peça “Entre quatro paredes”, um texto bem interessante de Jean Paul Satre,de onde saiu uma das suas mais famosas frases  “o Inferno são os outros”. E para mostrar a relação conflituosa dos três personagens trancados em lugar obscuro, os atores que eram num total de nove, revezavam os papeis entre si. O modo como esses atores se dispunham no palco de maneira coreografada e alegorica até mesmo no momento em que não estavam “encenando” era incrível, sempre ligados a cena, nunca atrás do palco, sempre interferindo, seja com um coro ou com alguma ação ou mesmo com o próprio silencio, até mesmo como simples matéria no palco. Esses e vários outros detalhes ajudaram a formar uma configuração alucinante para o espetáculo com conteúdo, com uma estética e com personagens bem excêntricos

   A peça tinha vários elementos interessantes em cena, como a questão da mimética do jogo de xadrez utilizado em cena com relação à movimentação e relação dos personagens, os atores se aquecendo no início do espetáculo em enquanto o público chegava, a utilização de uma encenação mais sensorial, a busca por uma pluralidade de signos gerando vários significados, tudo isso leva o público a buscar um novo sentido para a peça, as vezes até através de elementos que não tem muito sentido, pistas falsas, mas que dá ao espectador uma atividade maior, para construção de um imaginário sobre o espetáculo.

   Enfim, acho que foi um espetáculo que permitiu-me ter uma amplitude de percepções sobre as cenas e sobre o texto e principalmente sobre a encenação, sem que falar que foi ótimo poder assistir a minha amiga Tamara em cena e poder prestigiar a grande montagem do professor e diretor Péricles Martins, os quais eu já tive o prazer de poder trabalhar.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um ponto de vista artístico

                                                                                













                                                                                                                                                                             .

Adriana Calcanhotto - Vamos comer Caetano - Antropofagia